Casamentos
Morro Branco - Vargem Alta - ES
Clara e Gedison
A cerimônia de Clara e Gedison foi indescritível e a querida Celebrante Natasha Siviero, fez um lindo poema sobre eles:
Clara e Gedison
Foi numa festa da universidade, dessas que o Gedison ajudava a organizar. Chega Clara, carinha de menina, podia ser caloura, mas era mestranda. Até hoje o povo pensa que ela é bem mais nova que você. Ali, não deu para se aproximar, Gedison, mas já deu para se interessar. Depois, você procuraria ela no facebook.
Quem vai se surpreender se eu disser que o que primeiro uniu vocês formam os cachorros. Mel e Maromba ficaram amigos e vocês precisavam levar os dois para se encontrar. Ou, pelo menos, essa era uma ótima desculpa. Maromba agitado e Mel herdou a doçura do nome. Naqueles encontros vocês perceberam que dois diferentes vão muito bem juntos. Os cachorros também, mas eu tô falando de vocês.
Ela intensidade. Ele calmaria. Gedison é tranquilo, mais fechado um típico canceriano, perfeccionista e um pouco teimoso. Íntegro e muito família.
Ela é carioca, determinada, brincalhona, bem humorada. Séria quando precisa. Brava quando precisa.
Diferentes de um jeito complementar. Ficar juntos é simplesmente certo. Natural. Até que um dia, Clara, você recebeu uma notificação no mesmo facebook que aproximou vocês. Gedison Canal mudou seu status para “namorando”. Que história é essa, Gedison. Namorando? Mas ele respondeu: Com você ué.
Pode não ter sido o pedido mais romântico, mas você também não é a mulher mais romântica. Clara disse que vocês são um casalzinho de ogros. Amor não é feito de palavra bonita, não. Amor é nunca faltar apoio. Amor é companheirismo.
E Clara, é uma companheira mesmo. Em dia de chuva se tem que tirar abacate, ela está com você. Se for para viajar de madrugada, ela vai, mesmo que seja meio dormindo. A importância dela para você concluir sua segunda faculdade foi enorme, a presença dela com seu avô tocou o seu coração.
Você aprendeu, Gedison, que Clara no fundo é tranquila. Que braveza com motivo é bravura. E você morre de orgulho dela. Porque ela se levanta pelo que é justo. Ela é fiel a quem ama e ao que acredita.
Clara é grande demais para deixar o título chegar antes dela, mas se seus alunos insistem em te chamar de doutora, doutora Clara, é que você é muito mais do que professora. Uma mulher ocupa seu lugar com potência, com grandeza. Você é representatividade, orgulho e é esperança.
Ele é seu admirador. Ele, todo mundo diz, é o marido perfeito para você. Você que aprendeu com seu pai a amar os bichos, você que ama as plantas. Encontra um veterinário, que também é agrônomo, como era o sonho do pai dele. Que tem paixão por estudar como você.
Bichos e plantas vocês aprenderam amar em a família. Conhecimento também. Foram suas irmãs que abriram esse caminho para você Gedison. Foi sua mãe que disse com verdade, Clara, que o saber é sua grande herança. Por isso foi tão espacial o noivado, quando vocês juntaram a família e viram que vêm dos mesmos valores, que tudo que mais importa está em casa.
Família que você é, você quis voltar, Gedison, cuidar do lugar que fez crescer. E você voltou o mesmo Gedison que foi fazer faculdade sem nunca ter ido mais longe do que Cachoeiro. O mesmo, só que maior.
Porque o conhecimento empodera a gente, nos dá autonomia, nos abre caminhos e nos abre os olhos. Não só para trabalhar, mas para viver, para amar. Para amar esse amor é esse que nos liberta.